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08 julho, 2013

Texto da semana


Depois do fim do livro, você se esforça em desapegar dos personagens e corre atrás da próxima história para acompanhar. Depois do fim da música, você dá play na próxima canção. Depois do fim do jogo, você começa a pensar nas próximas disputas. Depois do esforço, uma comemoração; depois do trabalho, o descanso; depois do suor, a recompensa. Depois da tempestade vem a calmaria e, talvez, depois de tanto clichê, venha alguma informação realmente útil no meio de tantas palavras jogadas.

Depois de um coração partido vem um momento para respirar fundo e aprender com os próprios erros. Depois de mil lágrimas vem aquele primeiro riso discreto ao ouvir uma piada sem graça de uma amiga que só tentou te animar. Depois da cara quebrada, a vergonha na cara para parar de se fazer de idiota com as pessoas. Depois da humilhação, a necessidade de se valorizar para o mundo. Depois de tanto texto cult, um texto de autoajuda lido em segredo para inflar um pouco o ego. 

Depois de um filme triste, um desenho para acalmar a mente antes de dormir. Depois de um dia cansativo, um colo para chamar de seu. Depois de um pesadelo angustiante, um abraço. Depois de um grito, um silêncio; depois de uma briga, uma reconciliação; depois de um adeus, um reencontro. 

Depois de um olhar, um sorriso. Depois de um sorriso, um beijo. Depois de um beijo, uma história. Depois de uma história, dois corações. Depois de dois corações, uma vontade louca de ficar junto para sempre e, depois dessa vontade louca de ficar junto para sempre, um para sempre que só o tempo dirá como irá ser. 

E depois de amanhã, outro dia, e outro, e outro, e outro, e outro. Porque, apesar de tão óbvia, essa é a verdade mais reconfortante que pode existir - por aqui e por aí. Pois, resumindo tudo em duas palavras: vai passar (ou vai, pelo menos, parecer que passou). E isso já é remédio para um montão de dores. 

(e eu só queria dividir com vocês um dos mantras da minha vida. after all, tomorrow is another day).



*Inspirado na frase "Afinal de contas, amanhã será outro dia", do filme "E o Vento Levou". 
Texto e imagem retirados do blog www.karinerosa.com

09 junho, 2013

Texto da semana!



Um fim pode destruir muita coisa. Destrói todos os dias felizes, todas as coisas legais que o outro ensinou, todas as vezes que esteve ali. Que importa se o outro segurou as pontas quando você achou que não iria aguentar? Que importa se te fez sorrir em um dia sem graça? Que importa se te abraçou e deixou que você desabasse enquanto te mantinha em pé? Depois do fim, vira só ex. E ex a gente não quer ver nem pintado de ouro. Não é?

Acabou e isso excluiu tudo de bom que aconteceu. Não deu certo no final, então quer dizer que não deu certo nunca. E aí surgem aqueles discursos batidos de sempre. “Perdi tanto tempo com ele”; “tanto tempo pra não dar certo”. Eu não entendo qual o conceito de “dar certo”. Dar certo envolve final feliz, é isso? Porque, até onde eu sei, final feliz é coisa de historinha pra criança dormir.

Deu certo. Deu certo durante os dois meses que vocês ficaram juntos. Durante os seis meses em que juraram se amar. No ano inteiro que compartilharam uma história. Nos cinco anos em que dividiram sonhos, planos e objetivos. Deu certo, só não foi eterno. E o que é eterno?

Só não acho que só porque acabou, você tem que odiar quem um dia você jurava te fazer feliz. Não querer mais ver, não querer mais ter na vida: tudo bem. Quando vira ex, a gente quer mesmo distância, senão continuaria sendo atual. Mas por que não lembrar do outro com carinho, nem que seja um pouquinho? Ele já nos fez feliz um dia.

E se foi tão ruim, se foi sempre tão triste, tão pesado. Se o namoro foi sempre uma merda, se o outro nunca esteve disposto a nada, nunca te fez sorrir, nunca segurou a barra, nunca serviu de colo. Se o outro nunca te fez feliz, aí é que não dá pra sentir ódio dele mesmo. Afinal, ninguém te obrigava, sabendo de tudo isso, a namorar uma pessoa assim tão horrível. Quem aceitava e namorava esse cara aí era você. Só você.


29 maio, 2013

Texto da semana!




O calor do seu abraço já tá sumindo de mim. Foi quase ontem, mas parece uma outra vida. Sua voz no telefone não é a mesma. O “eu te amo” na mensagem também não. Nem o e-mail que você me manda contando do seu dia é suficiente para me fazer sentir um pouquinho mais perto. Tudo isso ajuda, mas nunca vai ser um décimo do que eu queria de você comigo. Eu queria poder correr para o seu colo a qualquer hora do dia.Queria receber seu beijo entre uma respiração e outra. Queria entrelaçar nossas mãos quando batesse aquele medo do que os próximos dias reservam para mim.

Mas a vida nem sempre dá aquilo que a gente deseja. Ou dá – mas não exatamente do modo que imaginamos. E aí eu tenho que respirar fundo e amar de um jeito completamente novo. Eu tenho que engolir a saudade, a falta, a ausência e me encher de lembranças, memórias e recordações. Eu me encho de você em cada hora do dia, em uma mensagem, uma ligação ou uma foto qualquer. Vou me completando com você, pouquinho a pouquinho, como se fosse remédio tomado a conta-gotas, para ver se preencho, com o você que eu guardo aqui dentro, o buraco que você que existe aí do seu lado deixou.

São só algumas cidades, eu sei, mas parece outro mundo. Eu te falo “até daqui a pouco” com a sensação de que não vou te ver nunca mais na vida. Eu juro que não é só a alma e o coração – meu corpo dói inteirinho.  E eu vou te amando em dobro porque é o que me resta. Cada vez que lembro de você, te amo um pouquinho mais. E, quando vejo, tô te amando mais do que eu achava que fosse possível. Talvez, se você estivesse aqui o tempo todo, eu não aprendesse a te amar tanto. Talvez, a gente esteja passando pelo mais difícil agora, logo de cara, para aguentar com mais leveza tudo o que vem pela frente.

Sua mensagem de boa noite nunca vai ser igual a um beijo de fim de dia. Mas nós vamos levando. Matando a saudade pouquinho a pouquinho, até o próximo abraço. E ficando mais fortes enquanto preenchemos nossas distâncias. Vamos vencendo os quilômetros, os buracos, as saudades e as ausências. E eu vou te amando, um pouquinho mais do que ontem, um montão menos que amanhã. E aprendo. Meu Deus, como eu tenho aprendidoPrincipalmente, que você pode estar aqui, aí, do outro lado do mundo ou em Marte: te amar é dessas coisas pelas quais eu luto. Muito. Muito.

E esse é outro texto lá da linda Karine Rosa! Espero que gostem!
Beeijos! Post por: F. RIbeiro

22 maio, 2013

Texto da semana!


Pensa em mim



Pensa em mim quando ele permanecer calado no meio de suas brigas, deixando que você gaste sua voz, sua alma e sua paciência em dezenas de discussões. Pensa em mim quando ele te transformar em um troféu e desfilar com você para lá e para cá só para te exibir para os amigos. Pensa em mim quando os assuntos de vocês não baterem, quando ele ignorar suas opiniões, quando ele te deixar falando sozinha e sair para cumprir seus compromissos tão importantes. Pensa em mim quando você descobrir que ele não era nada do que você imaginou.


Pensa em mim quando ele não quiser encontrar seus amigos, que nunca fizeram o tipo de cara exemplar. Pensa em mim quando você precisar deixar suas amigas de lado. Quando tiver que ficar em casa, quando precisar abaixar o tom, quando for obrigada a sorrir amarelo para as fotos. Pensa em mim quando tiver que trocar de roupa porque ele não gosta do seu jeito sensual. Pensa em mim quando você tiver que se diminuir para elevar esse cara aí.

Pensa em mim quando você se ver perdida nessa vida que escolheu para si. Quando achar  que não tem mais volta. Quando se sentir sufocada pela obrigação de ser a mulher perfeita. Pensa em mim quando quiser fugir para longe, quando pensar em abandonar suas escolhas, quando precisar respirar novos ares. Pensa em mim quando sonhar em deixar esse papel que vem interpretando tão bem. Quando finalmente assumir os erros das suas decisões.

Pensa em mim quando se lembrar dos seus sonhos. Quando rever os planos pelos quais você não correu atrás. Quando lembrar das coisas que costumavam te fazer feliz. Pensa em mim e nas pessoas que você deixou pelo caminho para chegar onde chegou. Pensa em mim e nos sorrisos que você não deu, nas lágrimas que não derramou, nas lições que não aprendeu. Pensa em mim e na história que você apagou para escrever um novo livro. Pensa em mim e nas coisas que você não disse, e também em tudo aquilo que você gritou.

Mas...pensa em mim. Hoje, amanhã, daqui a alguns anos, quando finalmente se tocar da besteira que fez ao desistir da gente. Lembra aí o quanto eu te fazia feliz, o tamanho do meu sorriso quando eu te via, a forma louca que eu conseguia te amar. Pensa em mim.Pergunte-se, com a maior sinceridade: você o escolheria de novo? E quando souber a resposta, não sei, mas...pensa em mim. Me procura, corra atrás. Quem sabe por puro amor eu também não continue pensando em você. Quem sabe eu ainda esteja te esperando. Não seiSó pensa em mim.


14 maio, 2013

Texto da semana!

Ooooi meninas (:  Aqui vai outro texto da semana, e como sempre, o texto da semana foi retirado do blog da Karine Rosa, acho que vocês já perceberam o quanto eu amo os textos dela né? hahaha
Então vamos conferir mais um: 



Palavras não ditas

Talvez meu cheiro ainda esteja intacto nos lençóis que nós costumávamos usar. E meu corpo continue marcado no lado da cama em que eu me deitava. É tão fácil conseguir imaginar seus olhos se encolhendo ao reparar que eu não vou entrar pela porta e me jogar em você, que minha ida dói até em mim. Minha falta rasga meu peito também. E embrulha meu estômago saber que você vai procurar uma mão que não vai estar lá para se entrelaçar na sua.

Mas ainda que doa, que rasgue e me embrulhe o estômago, no fundo em mim não fica mais nada. E em você permanecem todas as lembranças de uma vida que não vai mais acontecer. Em você ficam os sussurros de um passado que não te abandona, enquanto em mim fica apenas uma história finalizada com trezentas vírgulas e nenhum ponto final.

Então, eu vim só para dizer que eu sinto muito. Eu voltei só para frisar que eu queria estar. Eu queria estar na viagem ao Havaí que você planejou durante tanto tempo. Eu queria estar nas aulas de surfe que você me daria. E até nas quedas que você tentaria evitar. Eu queria estar nos seus próximos aniversários, nas comemorações das suas próximas vitórias e até nas lágrimas das suas próximas derrotas. Eu queria estar nos seus abraços, nos seus beijos e no seu coração. Não esquece disso nunca: eu queria.

E por querer tanto, meu peito dói outra vez. Ainda que, no fundo, não doa de verdade. Ainda que, nós dois sabemos, quem vai sentir a minha falta de verdade é você. Então, perdão. Por deixar o assento do avião vazio. Por ter quebrado tantas promessas. Por ter desaparecido sem chance de retorno. Me desculpa por não ter te dado a menina com os meus olhos que você tanto queria. Ou o menino com o meu gênio que você jurava que iria amar. Desculpa pelas palavras não ditas, os beijos não dados, os segredos não compartilhados. Eu só não pude prever.

Apenas perdão, amor. Por ter te segurado aqui. Por não ter te dado a chance de ter caído fora enquanto você podia. Por não ter largado a sua mão quando eu sabia que devia. Desculpa por ter feito tudo pela metade, por ter largado a porta do armário aberta, por não ter pago a conta do cartão de crédito. Pelos eu-te-amo não sussurrados e até pelas brigas não vividas. Perdão, amor. Pelos pontos finais que eu não dei e pelas vírgulas que te fiz engolir. Por toda essa nossa história incompleta que agora vai ter que, na marra, ter um fim.

Fim
Texto em homenagem a Iara Kimi. Inspirado no filme "A little bit of heaven". 

Texto feito por Karine Rosa, retirado do blog Karine Rosa
O que acharam do texto? Beeijos! Post por: F. Ribeiro!


03 maio, 2013

Texto da semana!

 Eu falo de amor o tempo todo


Eu assisto a filmes românticos e choro. Leio histórias que fazem meu coração apertar. Eu me emociono com propagandas, com cartas, com e-mails e comerciais de margarinas. Eu vivo me derretendo em histórias alheias, sorrisos alheios, amores alheios, porque, no fundo, eu nunca quero nada para mim. E aí eu vivo por aí escrevendo sobre o amor e escondendo de todo mundo que a minha vida toda tudo o que eu mais fiz foi procurar não amar.

Eu procurei não amar aquele carinha que se declarou para mim em pouco tempo. Eu procurei não amar meu melhor amigo, porque ele ia embora para outro país. Eu procurei não amar meu casinho de infância. Eu procurei não amar de verdade nem os meus amores platônicos, porque eu morria de medo de entregar meu coração para alguém tão distante de mim. Eu procurei não amar o vizinho, o menino que sentava ao meu lado e meu ex-qualquer-coisa. Eu fugi do amor como quem foge da cruz, e falei de amor, li sobre o amor, escutei amor, assisti ao amorTudo para me encher de algo que eu quase nunca tive.

Talvez um psicólogo dissesse que eu tenho mania de autossuficiência. A verdade é que eu tento tanto não precisar das pessoas porque saber que não precisam de mim dói demais. A verdade é que eu tenho tanto medo de ser esquecida, ignorada, deixada de lado, que eu vou construindo pouco a pouco, tijolo a tijolo, um muro em minha frente. Abro porta, janela e portão pra quem quiser entrar. Mas basta um mísero sinal de que não tá gostando da hospedagem para eu passar a chave em todas as trancas.

E eu vivo por aí como se estivesse tudo bem. Como se minhas feridas estivessem fechadas. Como se eu desse oportunidade para tudo o que quiser acontecer. Enquanto vou me trancando em mim e me guardando, me diminuindo, me podandoVou evitando transbordar para ninguém roubar a minha essência. E todo o amor que tenho, guardo aqui. Trancado a sete chaves, como uma criança acuada que tem medo que roubem o seu melhor brinquedo.

No fundo, eu sou só uma farsa.

Eu falo de amor, mas nem amo.

Texto retirado de: Karine Rosa   Post por: F. Ribeiro


28 abril, 2013

Texto da semana!


As memórias que você deixou!




Se eu fechar bem os olhos, eu ainda me lembro de como você costumava ser especial para mim. Eu tentei não escrever sobre você ou sobre seus olhos azuis ou sobre sua risada escandalosa. Eu excluí você do meu passado como se você nunca tivesse feito parte dele. Um pouco como você também vive fazendo com o seu próprio passado: fingindo que não existiu.

Eu queria poder dizer que eu me livrei de você como eu me livrei de todos os outros. Mas, você deve saber, o passado volta e meia bate à nossa porta e escancara as coisas nas quais a gente costumava acreditar. Meu karma foi ter acreditado em você. Amado você, torcido por você. Tudo você.

E eu tento fugir do que você foi ou do que você representou, mas esbarro em você em cada esquina que resolvo virar. A verdade é que alguma coisa permanece me puxando para quem eu era: aquela que achava que dava pra te ter assim, pelas beiradas.

A verdade é que eu ainda guardo comigo aquela vontade louca de te dar um abraço e nunca mais largar. Eu ainda guardo comigo o desejo de colocar sua voz em um potinho e deixar na minha estante, para poder ouvir nos dias em que a vida deixar de fazer sentido. A verdade é que eu ainda queria poder dizer todas as vezes que eu busquei você e vi portas batidas; todas as vezes em que eu me apoiei nas coisas que você falava; tudo aquilo que eu aprendi com você.

Foi com você também que eu aprendi que eu não tenho vocação a me entregar sem esperar nada em troca.Porque eu me dei demais, me doei demais, e fui ficando vazia cada vez que você ficava mais distante de mim. E a impressão que ficou é que, no fundo, foi tudo uma grande perda de tempo. 

E eu sofro porque permanece não fazendo sentido: nem para mim nem para ninguémE amanhã eu vou me condenar por continuar procurando saber coisas sobre você, só para ter certeza de que você permanece bem, feliz, alegre e todas aquelas coisas que eu sempre quis que você fosse.

Eu permaneço aqui também: insistindo com o meu coração que você ficou para trás. Ainda que, a gente saiba bem, de passado você não tem nada. Você continua sendo meu eterno presente. De grego.


O texto da semana é da Karine Rosa! Lá do: Karine Rosa ! O que acharam do texto? Lindo né *-* ?                                            Post por: F. Ribeiro

19 abril, 2013

Texto da semana!

Esse texto é da Carolina Ruedas, do blog: http://abracandoelefantes.wordpress.com/
Achei ele lá na: Karine Rosa!



Se todas as histórias de amor começam com “era uma vez” a minha com certeza começa com “quase foi um milhão de vezes”. E se quase foi amor, não foi. E se não foi, não se trata de uma história de amor, só de uma história.

Então se eu precisasse de uma introdução para o livro da minha vida eu diria que ela está pronta.

Quase foi amor com o garoto da loja de cd’s. Quase foi amor com o vizinho de cabelo enrolado. Quase foi amor com o menino tímido do meu primeiro beijo. Quase foi amor com o sem vergonha daquela faculdade. Quase foi amor com o melhor amigo da minha amiga de internet. Quase foi amor com o garoto da van. Quase foi amor um milhão de vezes, mas não foi.

E embora quase tenha sido amor, doeu como se realmente fosse. E eu entrei debaixo dos cobertores acreditando que realmente era. E talvez até hoje eu me pergunte o que foi aquilo senão amor. E logo depois despergunto, porque é impossível que tenha sido amor um milhão de vezes. Ninguém ama um milhão de vezes. Foi desilusão.

Ou não foi. Porque (des)ilusão é aquilo que não é mais ilusão. E o que não é ilusão, é real. E se quase foi real, não foi de fato amor e nem desilusão. Era ilusão mesmo.

Era uma vez uma ilusão e duas e três e um milhão. E todos os des do mundo que eram possíveis de entrar para negar um sentimento. Era desilusão, era desamor, era desafeto, era descaso, era desespero. Era tudo isso, menos o que deveria ser.

Não teve pipoca, coca-cola, bala de goma, cinema, mãos dadas. Não teve passeio no parque, nem frescobol na praia, nem clube de jardinagem aos domingos. Não teve roda gigante porque era tudo montanha russa. Não teve tempo que curasse o amor porque ele não estava doente, ele só não existia.

Teve mentira e atraso. Teve lágrima, uma atrás da outra mesmo quando ainda parecia amor. Teve dor. Teve mágoa. Teve ilusão. Teve tanta repetição disso tudo que eu realmente me perguntei porque a gente demora tanto pra trombar com a pessoa certa. E pra cair em cima dela sem querer. E embolar os pés, as mãos, os corações. Porque que a gente atrasa a vida de tanta gente que também fica procurando o certo no lugar errado e machuca a gente. E se machuca. E se magoa. Porque não dá pra simplesmente derrubar os livros no chão e esperar o cara da sua vida te ajudar a pegar? Porque não dá para ser uma vez?  Para a Cinderela, para a Branca de neve, para a Rapunzel, uma vez só foi o suficiente. E pra mim também ia ser. Ia ser uma vez incrível. Dessas com direito a aparecer em filme de romance e encher a cara de DESilusão porque quem já tem amor não precisa se iludir.


O que acharam??



Post por: F. Ribeiro